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Classificação de Conteúdo para jogos eletrônicos

Classificação de Conteúdo para jogos eletrônicos

Ao ler o post Classificação de Conteúdo para jogos eletrônicos você aprenderá um pouco sobre a classificação de conteúdo para jogos eletrônicos e quais são as empresas responsáveis por efetuar essa classificação.

Classificação de Conteúdo para jogos eletrônicos

Os jogos eletrônicos são uma forma de entretenimento tanto para crianças quanto para jovens e adultos, mas além da diversão os games apresentam assuntos, imagens e palavras que não podem ser vistos por qualquer pessoa, por isso existe a classificação de conteúdo para jogos eletrônicos, para indicar qual o público adequado ao conteúdo.

Além de informar o usuário sobre a adequação de faixa etária, a classificação apresenta os descritores, que são a justificativa da idade atribuída. Os descritores mais recorrentes são: violência, linguagem imprópria, medo, nudez, drogas, atos criminosos, sexo, discriminação, apostas e jogos on-line. Considerando essas duas informações, idade e descritores, podemos bloquear ou filtrar o conteúdo dos jogos de uma criança ou adolescente.

No Brasil, como uma exigência do Ministério da Justiça, todo jogo eletrônico deve possuir uma classificação de conteúdo. Vale ressaltar que, os pais ou responsáveis por crianças e adolescentes devem estar cientes que o conteúdo presente no jogo eletrônico pode influenciar tanto de modo positivo quanto negativo a vida dos menores, por isso é interessante verificar sempre a classificação indicativa de um jogo antes de jogá-lo.

Autoridades de Classificação

Existem várias Autoridades voltadas para a classificação de conteúdo para jogos eletrônicos no mundo, cada uma atua em um território e possui suas próprias especificações.  As autoridades de classificação mais utilizadas em todo o mundo são a ESRB, PEGI e COCIND.

Entertainment Software Rating Board (ESRB)

O propósito da ESRB é esclarecer para os jogadores e responsáveis qual o conteúdo do jogo e para quem ele foi produzido. A organização sem fins lucrativos está presente em muitos países: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos da América, Groenlândia, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

O vídeo como funciona a classificação dos games explica o funcionamento do sistema de classificação da ESRB, porém é interessante que vocês efetuem a leitura do guia oficial de classificação da ESRB. O guia oficial apresenta de maneira detalhada todas as informações sobre o conteúdo que poderá ser encontrado em cada classificação definida pela ESRB.

Pan-European Game Information (PEGI)

O sistema PEGI foi elaborado pela Federação Europeia de Software Interactivo (Interactive Software Federation of Europe – ISFE) tornando-se um sistema único que substituiu outros sistemas nacionais. É apoiado por diversos países: Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça.

“A classificação de um jogo confirma que o mesmo é adequado para jogadores a partir de uma determinada idade. […] A classificação PEGI tem em consideração a idade adequada das pessoas a quem se destina um jogo e não o nível de dificuldade.” (PAN-EUROPEAN GAME INFORMATION, 2018).

Além da classificação PEGI padrão (3, 7, 12, 16 e 18), o sistema dispõe de um rótulo generalizado, o PEGI OK. Esta categoria abrangente é utilizada em websites e serviços on-line que ofertam jogos pequenos, e podem ser usados por jogadores de todas as faixas etárias. O PEGI OK não deve incluir: incentivo ao uso de drogas, violência, apostas, cenas de medo, estimular o álcool/tabaco, nudez, linguagem inadequada e menção sexual. Para conhecer a fundo todos os detalhes sobre esses padrões, acesse o post o que os rótulos significam.

Classificação Indicativa (ClassInd)

Estabelecida em 2006, a Classificação Indicativa (ClassInd) foi constituída pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (DJCTQ) do Ministério da Justiça do Brasil. Ela atribui classificação indicativa a obras audiovisuais de televisão, mercado de cinema e vídeo, jogos eletrônicos, aplicativos e jogos de interpretação (RPG).

Buscando a corresponsabilidade entre o Estado, as empresas que produzem os conteúdos e as famílias, a ClassInd oferta “instrumentos confiáveis para a escolha da família e a proteção da criança e do adolescente contra imagens que lhes possam prejudicar a formação.” (BRASIL, 2012).

A faixa etária e os descritores indicados correspondem aos critérios de violência, sexo e nudez e drogas que contenham nas cenas, para jogos considerados livres e não recomendados para menores de 10, 12, 14, 16 e 18 anos.

Para compreender melhor o sistema de classificação adotado no Brasil, veja na íntegra o manual Classificação Indicativa – Guia Prático. Vale a pena conferir!

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